Koffi Olomidé está em Luanda para um espectáculo no sábado, no Cine Atlântico, a partir das 21 horas, depois do último espectáculo do ano passado e o primeiro desse ano realizado na cidade de Saurimo, Lunda Sul, que marcou a passagem de ano do músico congolês.
Acompanhado pela sua banda, “Quartier Latin International”, que integra 14 bailarinos, Koffi Olomidé preparou um reportório com temas inéditos e alguns sucessos do álbum “Loi”, lançado em 1997.
“Trago coisas novas, exclusivas para os meus fãs angolanos, mas a maioria das músicas são conhecidas”, disse o músico. Olomidé faz-se acompanhar também da cantora congolesa Cindy Le Coeur, um novo talento que o músico decidiu promover durante as suas actuações na RDC e no exterior.
“Tenho a melhor voz feminina, que canta comigo há sete anos”, referiu Koffi, em entrevista concedida, terça-feira em Luanda, ao Jornal de Angola.
O reportório de Olomidé reúne mais de 250 músicas e é um dos maiores no Congo Democrático. São muito conhecidas no seu país e no mundo. No alinhamento musical temas do seu mais recente álbum, vai incluir “Abracadabra”, lançado em 2012. No álbum está assegurada a participação dos artistas angolanos Matias Damásio, Tchetekela Muana e o grupo Lunda Cokwe.
O reportório de Olomidé reúne mais de 250 músicas e é um dos maiores no Congo Democrático. São muito conhecidas no seu país e no mundo. No alinhamento musical temas do seu mais recente álbum, vai incluir “Abracadabra”, lançado em 2012. No álbum está assegurada a participação dos artistas angolanos Matias Damásio, Tchetekela Muana e o grupo Lunda Cokwe.
A produção do espectáculo recai sobre a Tudilu Eventos, produtora que pela segunda vez convida este grande músico a actuar no país, com o patrocínio das Organizações Santos Bikuku. Ao debruçar-se sobre o nível de recepção da sua música, o músico congolês considerou o mercado angolano como emergente e instável, embora tenha fãs em todas as províncias.
“Angola, em África, é o país de referência obrigatória, é a esperança para os africanos”, frisou Koffi, reconhecendo o papel dos colegas Bonga, Yuri da Cunha, Pérola e Ary, pela carreira em prol do desenvolvimento da música angolana que se afirma ainda como “música jovem”.
No que diz respeito à música congolesa, o músico define-a como “a maternidade da música em África”, e, como exemplo, cita o músico Coupe de Cale, da Costa do Marfim, que “emergiu da música congolesa”. A música nigeriana, com FelaKuti, Manu Diabango, dos Camarões, e Miryan Makeba, da África do Sul, são outras referências mencionadas por Koffi Olomidé inspiradas na música congolesa.
O sucesso da sua carreira de Koffi deve-se ao amor à arte musical, às pessoas e, principalmente, ao respeito pelo público. “Temos que amar o que estamos a fazer, amara música, ficando na posição de ouvinte”.
De nome completo Antoine Christophe Agbepa Mumba, Koffi Olomidé nasceu a 13 de Julho de 1956, em Kisangani. Compositor, intérprete, produtor e dançarino, entre 2002 e 2003 recebeu quatro Prémios Kora, incluindo o prémio de “Melhor Artista Africano”, depois de ter vencido em 1998.
De nome completo Antoine Christophe Agbepa Mumba, Koffi Olomidé nasceu a 13 de Julho de 1956, em Kisangani. Compositor, intérprete, produtor e dançarino, entre 2002 e 2003 recebeu quatro Prémios Kora, incluindo o prémio de “Melhor Artista Africano”, depois de ter vencido em 1998.
Koffi tem vários discos de ouro e mais de 20 álbuns. Este ano vai lançar o seu novo trabalho discográfico com o título “13º Apóstolo”.Recentemente, ganhou o Prémio Kora para “Melhor Artista Africano da Década”. Por isso é também conhecido por “o Quadra Kora Man”.