25/09/2013

DOCUMENTÁRIO SOBRE OS << BURAKA SOM SISTEMA >> CHEGA ATE A PORTUGTAL


O documentário “Off the Beaten
Track”, sobre os Buraka Som Sistema
(BSS), chega a Portugal em
Novembro, após uma digressão
europeia e a participação no Festival
de Cinema de Londres, revelou fonte
da produtora Enchufada.
Tal como em Londres, onde vai ter lugar a estreia mundial a 10 de Outubro, em
Berlim, Paris, Amsterdão e Leuven (Bélgica) a projecção do documentário de 60
minutos em Lisboa vai ser seguida por um concerto ao vivo da banda, em local e
data ainda indeterminados

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Por enquanto, o único visionamento programado para uma sala de cinema está
reservado para o Festival de Cinema de Londres, no dia 12 de Outubro.
O realizador, João Pedro Moreira, disse à agência Lusa que a ideia do
documentário surgiu da “necessidade de mostrar o que os Buraka são e o que
está por detrás da música deles”.
João Pedro Moreira, que falava na capital britânica, onde o filme foi apresentado
à imprensa internacional, disse que “muita gente ainda não percebeu bem que o
mais difícil de tudo é fazer uma coisa nova e os Buraka conseguiram fazer isso,
mas através de muito trabalho, de ir a muitos sítios e de conviver com muita gente
diferente”.
O filme acompanha a digressão da banda durante cerca de ano e meio por
países como a França, Sérvia, Dubai, Índia, México ou Moçambique, e mostra a
curiosidade e o trabalho dos seus elementos em procurar novos sons nalguns
As únicas filmagens feitas propositadamente foram em Caracas, onde Branko
(João Barbosa) esteve, para contactar outros DJs e conhecer o contxto musical
local, Luanda, cidade onde reside a família de Conductor (Andro Carvalho) e onde
este acompanha a evolução do kuduro junto de artistas e produtores, Amadora,
subúrbio lisboeta onde os elementos do grupo se conheceram, e Londres, onde o
grupo se encontra a gravar o próximo álbum, previsto para 2014.
Além disso, apresenta depoimentos de produtores e colaboradores, como
Skream, M.I.A., Santigold e Diplo, mas são raras as imagens antigas ou
referências ao passado. “Não quisemos fazer um documentário biográfico,
quisemos, durante um período de tempo, filmar e mostrar o que os Buraka são”,
explicou o realizador, cuja primeira colaboração foi com os BSS, em 2007,
quando foi desafiado pela banda para editar um videoclipe para o tema “Sounds
of Kuduro”, com filmagens feitas em Luanda.
Em 2011, voltou a realizar o vídeo para o tema “Hangover”, trabalhos que DJ Riot
(Rui Pité) considera emblemáticos da estética do grupo, que a banda gosta de
controlar.
Para o documentário, foram os próprios elementos que procuraram e escolheram
a designer britânica Kate Moross para assinar o grafismo.
Participaram ainda na edição final, embora Riot reconheça que “90 por cento
estava feito e dava arrepios na pele”.
Além de Branko, Conductor e Riot, fazem parte dos BSS Kalaf (Kalaf Ângelo) e
Blaya. Estrearam-se em disco com “Black Diamond” e, em 2011, editaram o
segundo álbum, “Komba”, que conta com as participações de nomes como Sara
Tavares, Kaysha, Afrikan Boy, Stereotyp, Mixhell e Bomba Estéreo.



Fonte: Jornal de Angola

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